DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

 

Direitos Humanos

Dia 10 de dezembro, comemora-se em todo mundo o DIA DOS DIREITOS HUMANOS. Nesse dia também se encerram os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

 

Mas é muito mais que isso: os dias de ativismo têm início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, quando se relembra do Zumbi dos Palmares e sua luta em defesa da dignidade e liberdade do povo negro em nosso País, da exploração que o colonizador branco exerceu sobre os escravizados.

 

Foto: Unicef/Ricardo Franco Pessoas deslocadas pela violência em Cabo Delgado estão recebendo ajuda humanitáriaFoto: Unicef/Ricardo Franco - Pessoas deslocadas pela violência em Cabo Delgado estão recebendo ajuda humanitária

No dia 25 daquele mês, é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. No Brasil cerca de 13 mulheres morrem diariamente, devido aos maus tratos e agressões que sofrem em casa, pelos seus companheiros. Agressões e violências, muitas vezes presenciadas pelas crianças... E a violência contra a mulher não é só doméstica: ela é sistêmica e estrutural. E só lembrarmos que existem 52% de mulheres que votam em nosso País e temos uma representação pífia de 16% de mulheres no Congresso Nacional!

 

Durante esse período discute-se também a realidade das pessoas deficientes e o combate à AIDS, finalmente essa Campanha-iniciativa da Organização das Nações Unidas - ONU, e que já atinge 150 países, termina hoje, no Dia Internacional dos Direitos Humanos. Afinal todos os assuntos discutidos nesses dias de ativismo, estão estreitamente relacionados aos Direitos Inalienáveis da Pessoa Humana.

 

Conforme definição da ONU, Direitos Humanos são normas que reconhecem a dignidade de todos os seres humanos.  Ela também se reporta a o que o Estado deve fazer a fim de defender tais Direitos e o que não pode fazer, como, por exemplo, usar de tortura, como aconteceu no Brasil durante a Ditadura Militar.


Lembra também que cada cidadão tem a obrigação de respeitar o outro, pois sua liberdade termina onde começa a de seu semelhante.

 

Para nós, da Fraternidade Leiga de Charles de Foucauld, essa Campanha nos diz muito. Isso porque, a vida de Foucauld se pautou na luta pelo resgate da dignidade das pessoas, principalmente das mais excluídas e marginalizadas, os que não tinham voz, nem vez.

 

Como seguidores de Jesus de Nazaré, nossa missão é lutar pelo Reino de Deus e sua Justiça no mundo. Sem Justiça não há Amor, respeito ou solidariedade.

 

Infelizmente, o que o Governo Transitório tem levantado, é de “terra arrasada na Assistência Social”. Segundo Márcia Lopes, ex-Ministra de Desenvolvimento Social, além dos 33 milhões de brasileiros comprovadamente famintos, cerca de 160 milhões de pessoas no Brasil, apresentam insegurança alimentar.

 

Todos os programas para debelar tais situações como a Fome Zero, Brasil sem Miséria ou a Vigilância Nutricional dos municípios estão acabados. A situação entre mulheres e crianças mais vulneráveis, populações periféricas, quilombolas, indígenas e migrantes é de “absoluta calamidade e desespero”.

 

É isso, queridas irmãs e queridos irmãos: o Brasil que esse Governo Federal nos deixou é de muito sofrimento. Mas como Charles de Foucauld que não desanimava frente aos obstáculos, vamos também nós, com fé e coragem, lutar por melhores dias de mais Justiça e quando os Direitos Humanos de quem vive em nosso País, serão enfim respeitados sem distinção alguma!

 

Priscila Siqueira

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Imagem, fonte: https://news.un.org/pt/story/2022/12/1806547



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1 Comentários

  1. Parabéns Priscila por este texto que relata com muita clareza a difícil situação que os nosso País vive, totalmente na contramão do que prega os direitos humanos . Porém sigamos com força, fé e coragem. Que São Carlos de Foucauld nos ajude. 👏🙏

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